Muitas vezes, quando estamos exaustas ou frustradas, imaginamos que é a hora de “mudar de vida”: de buscar, em outro lugar, um refúgio que nos acolha e nos restaure. Começamos a ir atrás de novas experiências, novas teorias, novos lugares ou relações que possam, enfim, nos proporcionar as qualidades que tanto desejamos. Acreditamos que, se nos esforçarmos um pouco (ou muito) mais, a vida irá, sim, nos recompensar. Como é difícil abrir mão da crença no esforço!
Neste vídeo de 15 minutos, a Márcia nos lembra que o chão (gratuito) nos oferece apoio e que o espaço nos oferece boas-vindas — que o chão e o espaço são a medicina pela qual nosso coração está ansiando. Nosso exercício é um convite a experimentarmos o chão e o espaço (em pequenas doses!), oferecendo ao nosso coração essas qualidades, para que ele possa se abrir à força da vida.
Quando a gente reconhece a vida dessa forma, nós não estamos mais construindo a nossa vida, estruturando um caminho, escrevendo um belo currículo para a gente apresentar com descrições valiosas.
A gente não precisa mais ficar nessa prontidão para encontrar chão, para ser bem recebidos. Isso a gente já tem.
A gente já tem uma base natural e autônoma. A gente já se sente num espaço muito aberto, muito bem recebidos pela vida. Com esse coração que vai se abrindo e vai revelando tesouros extraordinários.
A gente não vai mais conseguir se descrever a partir de uma identidade bem descrita, bem delimitada, bem organizadinha.
Uma presença anônima. Aqui tem uma vida pulsante.
Nós vamos nos sentindo radicalmente vivos, participando da vida.
Elétrica, apaixonada, dinâmica.
▶️ Este é um trecho da gravação da live Vida Morte Vida, que ocorreu no dia 27/03/25. Clique aqui para acessar o vídeo completo.
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