Esse exercício é um bálsamo para quem está cansada ou cansado — especialmente para os que estão cansados de tentar consertar alguma coisa, tentar ser melhor, tentar lutar contra alguma coisa. Qualquer postura em que estivermos será perfeita: podemos começar sentados, deitados ou mesmo em pé. Reconhecemos que nosso corpo está apoiado, seja do jeito que estiver. Não é necessário fazer nenhum ajuste.
De onde somos todos nós? Pelo que passamos, o que vivemos?
Então, esse corpo de atravessamentos, o nosso corpo, como se ele fosse o front: ele recebe imediatamente o visível e o invisível de todos os lugares, o palpável e o impalpável. Esse mesmo corpo que atravessou não só o dia de hoje, mas todos os dias que antecederam o nosso encontro, vamos tomar esse corpo.
Não importa como ele esteja, não importa o que a gente tenha vivido, o que a gente tenha comido, o que a gente tenha feito, nenhum pré-requisito.
O jeito que a gente chegou está ótimo.
Antes de mais nada, esse sentimento de que não há nada errado com o que nos acompanha nesse momento. As sensações, os sentimentos, os pensamentos.
Nós não vamos corrigir, não vamos excluir. Não vamos limpar, não é nada disso.
Nós vamos deixar tudo como está.
Esta prática foi conduzida no encontro do Circoluz de outubro. Se você quiser, pode assistir à integra da gravação aqui neste link. O Circoluz é nosso grupo aberto, que se reúne sempre na primeira segunda-feira de cada mês, gratuitamente. Se tem interesse em receber avisos e links deste encontro (e de outros eventos com a Márcia), é só entrar no nosso grupo de WhatsApp.